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NO VAGAR DA PENUMBRA

NO VAGAR DA PENUMBRA

OSCAR WILDE APLICADO À POLÍTICA PORTUGUESA

Maio 03, 2016

J.J. Faria Santos

Oscar_Wilde_portrait.jpg                                          Fonte: Wikimedia Commons

 

O que António Costa poderia dizer a Passos Coelho:

“Todo aquele que se volta para o próprio passado não merece encarar o futuro.”

 

O que Passos Coelho poderia dizer a António Costa:

“Há coisas que é justo dizer mas que são ditas, por vezes, no momento errado e não acertando com o auditório.”

 

O que Mário Centeno poderia dizer a Jeroen Dijsselbloem:

“Aos olhos de todo aquele que tenha estudado a História, a desobediência é a virtude original do homem. A desobediência permitiu o progresso – a desobediência e a rebelião.”

 

O que Ricardo Salgado poderia dizer ao país:

“São as personalidades e não os princípios que fazem avançar o tempo.”

 

O que Ricardo Salgado poderia dizer aos seus mais próximos:

“É perfeitamente monstruoso apercebermo-nos de que as pessoas dizem coisas nas nossas costas, coisas que são absoluta e completamente verdadeiras.”

 

O que Paulo Portas poderia dizer acerca da política portuguesa:

“Nos tempos que correm pode sobreviver-se a tudo menos à morte, e arranjar tudo excepto uma boa reputação.”

 

O que Passos Coelho poderia dizer ao Presidente da República:

“Ser bom é estar em harmonia consigo mesmo. A discórdia é ser forçado a estar em harmonia com os outros.”

 

O que um assessor presidencial poderia dizer a Marcelo Rebelo de Sousa:

“Não façais troça dos cabelos pintados e das caras pintadas. Têm um encanto extraordinário – às vezes.”

 

O que Tiago Brandão Rodrigues poderia dizer a Nuno Crato:

“Os exames são, em absoluto, farsas completas. Se um homem for um gentleman, já sabe o suficiente, e se não o for, tudo quanto aprender apenas lhe pode ser prejudicial.”

 

O que Marcelo Rebelo de Sousa poderia dizer em discurso à nação:

“Por falar em acreditar nas coisas, posso acreditar seja no que for, na condição de que se trate duma coisa inacreditável.”

 

(Excertos retirados de “Aforismos” de Oscar Wilde, Contexto Editora.)

 

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