ANA PAULA MARTINS - WORST OF (ANOTADO)
Setembro 08, 2024
J.J. Faria Santos

“Nós temos lideranças fracas. Nós precisamos de lideranças à frente dos hospitais e à frente dos serviços que sejam mobilizadoras, que atraiam os jovens profissionais, que os tratem bem. (…) Não basta que os administradores venham dizer que não têm condições."
(12/06/2024)
Tradução: Se os administradores não estiverem alinhados com o “espírito reformista” do Governo, este terá de os “libertar” dessa missão.
“Vou dizer isto correndo o risco de ser um ‘headline’ amanhã nos jornais: eu sou a rainha de Inglaterra. Eu não posso nem nomear, nem exonerar. Também não estou interessada em exonerar, mas em nomear estava.” (5/06/2024)
Tradução: Eu não quero exonerar ninguém (outra coisa é proporcionar o clima certo para que se demitam). Eu quero é nomear, nomear perdidamente. Nomear só por nomear: aqui…além…
“Aquilo que eu disse, assumo, foi algo bastante direto. Eventualmente podia não ter dito, talvez, mas aquilo que fiz e aquilo que disse foi exatamente no sentido oposto do que foi interpretado. Naturalmente, terei de ser suficientemente humilde para perceber que não foi assim interpretado, mas foi exatamente o objetivo de, enquanto responsável da saúde, dizer que temos mesmo de ter atenção a quem escolhemos para liderar as nossas equipas.”
(18/06/2024)
Tradução: Disse, mas podia não ter dito. A culpa foi do lobo frontal. Até o primeiro-ministro tem de “ter atenção” a quem escolhe para ministro(a).
“O que ainda não foi feito é porque ainda está a ser feito como deve ser”
(4/09/2024)
Tradução: Depressa e bem, há pouco quem. Devagar se vai ao longe. E rebéubéu, pardais ao ninho.
“Governamos dentro da legalidade e algumas medidas têm procedimentos e constrangimentos legais que - apesar de demorarem tempo - não vamos e não podemos prescindir.”
(4/09/2024)
Tradução: Se não fossem os “constrangimentos legais”, não existiriam os “constrangimentos nas urgências” (ex-caos).
Imagem: portugal.gov.pt